Isso me assustou primeiramente mas mesmo assim continuei a conversa:
-Não! Respondi rapidamente e prossegui no debate.
-E você?
-Sim. Respondeu prontamente, explicando os procedimentos observados, as diferenças entre homens e mulheres e mais alguns detalhes.
Devolvi uma pergunta.
-Como sabe de tudo isso?
Relatou-me que vira numa reportagem, aprofundou seus conhecimentos no Google e ainda procurou um tio para responder mais algumas dúvidas que restavam.
Encerrei nosso bate-papo com um preadolescente de 11 anos e prosegui em meu cotidiano.
No entanto como já me conhecem, minha mente não para de 'ruminar' um assunto quando este é intrigante. Assim,Desta forma, depois de alguns dias, chego a alguns interessantes pensamentos.
Esta geração que lidamos, que intitulo Geração Google, terão suas dúvidas, seus questionamentos e anseios cognitivos respondidos instantaneamente. Isso requer a revisão de alguns posicionamentos, que nós pais e educadores já defendíamos a tempos, no entanto ainda não temos como praxe.
Fatos e informações estão a alcance de um clique. Mesmo diferenciando informações de conhecimentos, sabemos que quando há interesse uma se desdobra no outro.
Não adianta tentarmos 'enganar' ou 'enrrolar' nossos filhos e alunos com respostas erradas ou meio certas a suas dúvidas. Eles nos deixarão de lado, sabendo que na Internet terão a resposta buscada e isso nos afastará mais ainda de sua convivência.
Tenha em mente que não conseguiremos ter de pronto todas as respostasnão o menospresa, nem diminui o seu valor, pois sua importância é mostrada no ato de vir ser questionado e não somente em ter a resposta imediata.
Esta atitudes com certeza nos aproximarão, pois eles saberão que somos falhos sim, incompletos também, mas que nos preocupamos em crescer sempre, como eles.
Tentarei eu também seguir estes passos.
Abração.
RJúnior.
Muito bom, Rubens. Os abismos levantados entre as gerações tem sido cada vez maiores. É vital sermos relevantes, e pais e educadores ao invés disso tem cada vez mais se afastado das novas gerações.
ResponderExcluirAbraços!
se bem que... abismos não se levantam... eles se alargam ou se aprofundam... mas não se levantam...
ResponderExcluiré Thiago!!! papel nosso do mais 'experientes' construir pontes que liguem ou amenizem estes abismos
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