Sabe aquela pedra que o poeta disse estar no meio do caminho?
No meu caminho tenho encontrado várias.
E o pior de tudo é que não sei o que fazer com tantas pedras...
Por vezes tenho vontade de apanhá-las.
Em outras a vontade e de chutá-las.
E ainda desviar e seguir no meu caminho.
Tenho encontrado pedras,
e também levado pedradas.
Por quê? Questiono.
Qual o motivo de tantos solavancos.
Bem, é verdade que tenho aprendido muito.
Conhecendo de fato as pessoas que estão ao meu redor.
Sabe aquela vontade que bate?
Pegar estas pedras e começar atirá-las para todo lado.
Quem sabe acertar uma testa.
Ou ainda uma vidraça.
Mostrando minha fúria,
Externando minha raiva.
Isso não resolve.
Isso é paliativo.
Pedras são fortes
Vidros são duros
Pensamentos são tolos
Pessoas são fúteis.
O quê fazer?
Com certeza não sei.
Em quem confiar?
Ainda também não sei.
Pedras e pedradas
Nos seguem pelo caminho.
E assim vamos... Deixando nossos passos.
E assim vamos... Fazendo nossas histórias.
Com cicatrizes nas testas, com pedras nas mãos, com feridas na alma.
Forte! Somente a pedra.
Frágil, como vidro vamos!
E ainda temos mais caminhos, com pedras e muita poeira pela frente.
Adiante! Vamos!
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