Sempre nos finais de ano é comum o uso de balanços para verificar o que foi possível realizar no período que se encerra. Fazia sempre mentalmente este ato. Como minha mente tem falhado resolvi neste ano materializar meu balanço, para que o registro me permita verificar os avanços, os sucessos e também as pendências e os fracassos que obtive.
Então, dentre aos fatos deste ano, listo alguns:
ü Descobri que o sono é importante e que ele pode vir em frascos de Rivotril.
ü Percebi o quanto nosso humor pode oscilar e neste caso os antidepressivos ajudam uma oscilação sem trancos nem grandes obstáculos.
ü Notei que nossa mente fadiga, como um carro precisa de manutenção nossos cérebros de fato precisam de cuidado.
ü Aprendi a listar pendências, usar a agenda e não confiar plenamente na memória.
ü Decepcionei com algumas pessoas, decepcionei outras tantas e mesmo assim sou obrigado a seguir trilhando a vida.
ü Verifiquei o quanto ajudas profissionais são importantes, desde o encanador que descobriu um grave problema no esgoto de minha casa, como do psiquiatra com suas intervenções medicamentosas nos auxilia, tanto como a do psicólogo que nos ouve por hora a fio, no vagar de nossas mentes a procura de uma qualidade de vida melhor.
ü Li alguns livros interessantes, abandonei algumas leituras no meio do caminho e ainda tenho quase uma biblioteca que desejo ler.
ü Fui ao cinema com meu amor e também com amigos.
ü Não fui à praia, nem viajei bastante.
ü Pude dar uma mudada no visual da casa e também no meu visual.
ü Deixei a barba e o cabelo crescer e me barbeei e podei a juba quando tive vontade.
ü Assisti vários capítulos de uma novela, muitas vezes cercado por minha família.
ü Jantei com familiares, almocei com amigos e visitei alguns parentes.
ü Em muitos aniversários compareci, outros mandei mensagem e os demais esqueci mesmo!
ü Não ministrei tantas aulas como nos anos anteriores. Mas aprendi bastante com as conversas, as leituras e encontros que vivenciei.
ü Pude escrever alguns textos, pintar umas telas e criar outras obras de arte.
Enfim, tive um ano me conhecendo mais, e nos momentos de vagar pelo meu interior e noutros de expor o que nele havia, pude crescer bastante.
Este ano, não foi dos melhores de minha vida, nem tampouco lista entre os piores. E neste meio termo chego ao final deste com sensação de dever cumprido.
Não prometo nada para 2011. Apenas, continuar caminhando, com passos lentos quanto for permitido, num ritmo mais rápido, quando houver possibilidade, correndo, quando a conjuntura necessitar e também parar, se acaso for necessário.
Creio assim meu balanço fecha com um saldo positivo para o próximo período.
Bom
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