Quem pensa que é este Dorival Junior?


Barrar o Neymar para um grande confronto que enfrentaria o time do Santos? Tudo por que este havia comprovadamente agido com uma criança que não ganha a balinha e faz birra ou como o adolescente que pinta o cabelo de verde para afrontar os pais. Agora sem emprego por não ter escalado uma estrela maior do vitorioso time santista.

É quase consenso que este garoto precisa de limites, os pais deles disseram isso em público, ele mesmo se desculpou com a imprensa, mas dias depois a diretoria reúne e resolve ser quebra de hierarquia.

Não seria quebra de hierarquia trocar insultos com o treinador?

Sinto me na pele do Dorival. Nós professores muitas vezes temos sidos responsabilizados por atos de nossos alunos que são falta de educação e não falhas no ensino.

Educação aquela que vem de casa, a cada dia construída por pais desde o nascimento da criança e que e a escola auxilia e sistematiza códigos, legados e saberes universais.

Atitudes como esta que temos neste caso constrói um ‘empodeiramento’ infanto juvenil.

Dando a estes indivíduos maiores poderes e liberdades para agir conforme ditam suas mentes, que sabemos estar em construção. Daí não se elabora de verdade noções com limites, responsabilidades, regras e vida em comunidade.

O que será que colheremos disto: já podemos ver frutos destes atos em casos como Richthofens (2002), Mohammed D’Ali(2008) e Nardoni/Jatobá(2008) já julgados e do Goleiro Bruno e sua trupe ainda sob investigação.

Não sei quem pensa que é este Dorival Júnior, mas acredito que ele seja um homem íntegro, de conduta séria, que acredita na disciplina como parte da formação integral de um humano.

Assim como Renê Simões, Felipão e outros treinadores; Içami Tiba, Shinyashiki, Paulo Freire e tantos educadores conceituados e anônimos também partilham deste mesmo pensamento.

Precisamos escolher o que queremos. Casos policiais ou histórias de famílias ajustadas com homens e mulheres de verdade.

Desta feita este Dorival Júnior para mim serve de exemplo. Pode até achar que ele não é mas para mim ele foi e é “O cara”.

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