Do pó viemos... Ao pó voltaremos.

E neste intervalo muitos coisas fazemos. Primeiramente de duas pequenas células nos transformamos num ser completo. Que é capaz de respirar involuntariamente e de ficar com vontade de urinar e mesmo assim administrar esta vontade para um momento ou local mais apropriado.


Também com o passar do tempo somos capazes de adquirir uma vasta linguagem, e com o uso dos mais diferentes símbolos e signos transmitirmos ideias.


Ah! Ideias, eis aqui nosso trunfo. Como animais que partiram de duas células, que se transformaram em tecidos e órgãos complexos, que juntos exercem funções específicas que denominamos sistemas e em toda sua interligação é capaz de andar, falar, correr e até de pensar. E de ter as mais diferentes ideias:


Um enroladinho de arame para prender provisoriamente papéis que chamamos de Clips. Observe que ideia simples e bastante útil.


Uma cortiça em forma cônica capaz de vedar o precioso vinho, mantendo puro durante anos. Fantástico não é o que denominamos rolha.


E a ferramenta capaz de tirar com precisão e facilidade esta rolha que por tempo impediu que o ar entrasse na garrafa, e não permitiu o nosso vinho se transformar em vinagre. É claro que falo do sacarrolhas!


Complicando um pouco mais poderíamos falar do vapor transformando calor em energia.


Do vento transformado em eletricidade por cataventos medievais ou até mesmo das atuais.


E dos elétrons que com seus leds criam imagens em altas definições.


E do uso da profundidade, através da perspectiva usada por artistas renascentistas.


Poderia sim fazer uma enorme lista, mas me aterei a estes poucos exemplos.


E ai meu caro, sua cabeça não pode parar, ponha de fato seus neurônios para funcionar, e as ideias fluirão.


Não se importe se são simples ou complexas, caras ou baratas, demoradas ou imediatistas. Meu desafio é pare, pense, use seus neurônios.


Antes que virem todos eles Pó.

Pois ai será tarde demais!


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